Servidores públicos da cidade de Itapipoca tiveram uma surpresa desagradável, nesta quarta-feira (01), primeiro dia útil do mês de fevereiro. Isso porque centenas de servidores tiveram suas gratificações suspensas.
O corte pegou súbito nas remunerações causando polêmica entre a categoria e muitos questionamentos. As gratificações foram retiradas dos professores readaptados, dos dirigentes sindicais, das escolas integrais, dos professores de crianças especiais, a gratificação de Insalubridades dos servidores do CAPS, farmácias e dos profissionais que prestam serviço na Secretaria de Saúde, e, o corte nos proventos dos funcionários de licença média que perderam sua gratificações.
Além do corte das gratificações, a administração pública não realizou o reajuste do salário mínimo nacional de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete), como piso mínimo, para o servidor municipal de Itapipoca, independentemente da jornada.
O pagamento das gratificações é um direito garantido por lei. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapipoca, Tururu e Uruburetama (Sindsep) foi acionado para saber o motivo do corte. A entidade solicitou que os servidores prejudicados compareçam na sexta-feira (03), às 9h, no auditório do sindicato, para uma reunião com a assessoria jurídica.
A cobrança
Em tempo, a direção do sindicato sentou-se com representantes do Instituto de Previdência de Itapipoca (Itaprev) para solicitar o pagamento das gratificações dos servidores municipais que se encontram de licença médica e que foram retiradas sem nenhum aparo legal. O presidente do Itaprev, Benedito Barroso, dará uma resposta sobre nossa solicitação nesta quinta-feira (02).
A presidenta do sindicato, Quitéria Freire, que acompanhou a reunião, disse que o sindicato vai averiguar a ação da Prefeitura. "O pagamento das gratificações é previsto por lei. Queremos apenas um retorno do município para garantir os direito dos servidores", acrescenta a presidenta.
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